domingo, fevereiro 12, 2006

Desesperança

Nada. Não me digam nada.
Não me falem dos campos floridos, nas manhãs de estio.
Não vos quero ouvir.
Não me contem das belas donzelas, passeando à beira mar, peles elásticas sabendo a sal.
Minha é a noite, torpor o meu reino ignoto.

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